sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Preços de apartamento têm alta de 23,6% em BH

Preços de apartamento têm alta de 23,6% em BH
O Tempo caderno: Economia
O valor médio dos apartamentos na capital mineira registrou aumento de 23,6% em 2008 até novembro na comparação com igual período do exercício anterior, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas (Ipead), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e encomendado pelo Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (Secovi-MG).Os apartamentos, que representaram 65,60% do total das transações feitas nesse intervalo, custaram em média R$ 159,560 mil no ano passado, enquanto que nos 11 primeiros meses de 2007 o valor era de R$ 129,080 mil. A pesquisa foi feita com base nas emissões do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Em novembro, o preço médio dos apartamentos em Belo Horizonte foi de R$ 177,004 mil.Para o presidente do Secovi-MG, Ariano Cavalcanti de Paula, apesar da crise que, entre outras conseqüências, já eliminou vários postos de trabalho na Capital, a tendência é de valorização dos imóveis também em 2009. "Temos ainda uma forte demanda reprimida. A oferta é ainda menor do que a demanda, é o que acontece também com aluguéis", ressaltou.De acordo com ele, de janeiro a novembro do ano passado, o mercado imobiliário de Belo Horizonte movimentou cerca de R$ 4,42 bilhões, com aproximadamente 30,7 mil imóveis comercializados. Em termos de valor, o crescimento foi de 18,5% ante o mesmo período de 2007, porém em número de transações foi verificada uma queda de 8,8%.Considerando apenas os apartamentos, as transações no ano até novembro de 2008 somaram 18,171 mil, enquanto que em igual intervalo do exercício anterior chegaram a 18,327 mil unidades. O recuo foi de 0,9%. Já o valor aumentou, passando de cerca de R$ 2,34 bilhões para R$ 2,89 bilhões. O incremento foi de 23,5%.Depois dos apartamentos, os imóveis mais vendidos de janeiro a novembro do ano passado foram as casas, com 4,298 mil unidades, o que representou 14,4% do total. Em seguida aparecem os lotes vagos, que contabilizaram 2,8 mil transações (8,3%). Somando apartamentos e casas, que representam 80,04% das vendas totais, os negócios chegam a R$ 3,53 bilhões e 22,4 mil imóveis.Imóveis comerciais - No segmento comercial, as lojas foram os destaques, somando 1,120 mil transações e representando 5,1% do mercado. Os negócios dessa área chegaram a aproximadamente R$ 225,6 milhões. Somente em novembro de 2008 foram vendidas na capital mineira 105 lojas, número um pouco inferior ao de outubro de igual ano (115), porém superior ao de novembro de 2007, quando foram vendidas 93 lojas.As salas comerciais participaram com 2,99% das transações feitas até novembro em Belo Horizonte, seguida pelos galpões, com 2,23% do total. Os barracões participaram com 0,87%. De janeiro a novembro de 2008 foram comercializadas 1,984 mil salas na capital mineira, o que representou R$ 131,993 milhões.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Aluguel sobe mais de 15% em 2008

Aluguel teve reajuste acima da inflação
Diário do Comércio caderno: Economia
Os aluguéis na capital mineira, tanto do segmento residencial como para o segmento comercial, fecharam 2008 com valores acima da inflação. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas Aplicadas (Ipead), na capital mineira do ano passado foi de 4,59%, os preços dos aluguéis residenciais na cidade aumentaram 15,29% e os comerciais subiram 14,42%.
Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Ipead e pelo Sindicato do Mercado Imobiliário e dos Condomínios de Minas Gerais (Secovi-MG). De acordo com o levantamento, no ano passado houve aumento de 36,54% nos imóveis disponíveis para locação residencial. Já a oferta de imóveis comerciais caiu 2,07% em 2008.
Conforme dados do estudo, o preço do aluguel comercial subiu 1,27% no mês passado, comandado pelos galpões (2,01%), casas comerciais (1,55%) e andares corridos e salas (1,28%). Em relação à oferta, houve crescimento de 1,56% em dezembro. Segmentando a variação da oferta comercial por tipos, a pesquisa mostra queda para andares corridos (-9,71%) e elevação para casas comerciais (1,8%), lojas (3,14%), galpões (5,56%) e salas (2,01%).
A pesquisa aponta ainda que a variação do valor do aluguel residencial em dezembro registrou elevação de 1,14%. Houve ampliação no preço dos apartamentos (1,46%), casas (0,54%) e queda no valor do aluguel de barracões (-0,38%). De acordo com as classes de renda, os aluguéis de apartamentos - principal tipo imobiliário - representam aumentos de 1,43% (grupo popular), 1,27% (grupo médio), 1,59% (grupo alto) e 1,44% (grupo luxo).
Com relação à oferta residencial, a pesquisa apontou elevação em dezembro (4,34%). O indicador de oferta por tipo de imóveis apresentou aumento de 5,26% para apartamentos e 2,66% para casas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Garagem cada vez mais valiosa

Garagem cada vez mais valiosa - Kênio de Souza Pereira

Nas grandes cidades do Brasil uma vaga de garagem tem atingido o preço de até R$ 30 mil, em razão da raridade/ dificuldade no local e do interesse do comprador. Diante do aumento da procura por imóveis com mais vagas, sua quantidade tem sido determinante para facilitar a comercialização. Num bairro mais simples, uma vaga de garagem gira em torno de R$ 10 mil, mas a sua falta num apartamento pode fazer seu preço cair em até 25%, já que a maioria das famílias tem carro. A vaga de garagem tende a ser mais valorizada. Em Manhattan, NovaYork, uma vaga chega a custar US$ 225 mil, em torno de R$ 24 mil o metro quadrado sem janelas, paredes ou vista. Por tal valor compra- se em Houston uma casa de três quartos com sala de jogos, escritório e piscina. Em Boston, uma vaga pode custar até US$ 175 mil e, em Chicago, US$ 75 mil. Assim, caso permaneça este crescimento de venda de automóveis no Brasil, a tendência é que as vagas de garagens sejam cada vez mais valorizadas. Pesquisas comprovam que o primeiro desejo do brasileiro não é a casa própria e, sim, o carro, que aumenta a liberdade de ir e vir. Segurança Após conquistar esse sonho surge uma preocupação. O grande risco de deixar o automóvel na rua. Atualmente, o principal objeto de roubo de acessórios são os espelhos retrovisores que chegam a custar, cada um, em carro nacional, R$ 2.500, e de uma Mercedes, R$ 8 mil. Um apartamento de quatro quartos com apenas uma vaga tem seu preço depreciado em até 20%. Se o apartamento ou sala tiver uma vaga irregular, onde há discussões entre vizinhos no prédio, sua depreciação é enorme. Tal situação gera desgastes que afetam a saúde de qualquer um, sendo comum motivar a mudança daquele que aprecia a paz. Muitos são os registros de agressões e até tragédias em condomínios por falta de habilidade em resolver polêmicas sobre o uso dessa área comum. Os atritos na garagem ocorrem especialmente nos edifícios antigos, onde o construtor vendia vagas inexistentes. Há algumas décadas, um edifício com 30 apartamentos era vendido com 30 vagas, mas na realidade comportava 25 carros. Na década de 60/70, os compradores não percebiam o problema pois eram poucos os moradores que tinham carro e, assim, era comum sobrar espaço. Outro problema rotineiro era o construtor vender os apartamentos com vagas indefinidas e, ao entregar o prédio, os primeiros moradores escolhiam as melhores vagas, ficando os últimos moradores com vagas piores ou até inviáveis de serem utilizadas. Há casos em que a construtora pode vir a ser condenada em juízo a indenizar pela falha no projeto ou pela venda do que não existe realmente. Solução A maioria desses problemas tem solução e cabe ao síndico buscar orientação técnica que, certamente, irá melhorar a convivência e valorizar todas as unidades. Às vezes, a instalação de paletes ou execução de uma obra cria novas vagas. Nesse caso, caberá a todos os proprietários, sem exceção, pagar a taxa extra necessária à criação de novas vagas, quando o problema for defeito de edificação e o condomínio tiver "dormido no ponto" e perdido o direito de acionar a construtora em decorrência da prescrição. A solução definitiva deve sempre ser acompanhada do registro na alteração da convenção no Cartório de Registro de Imóveis, que constará a nova regulamentação para evitar dúvidas e que dê tranqüilidade a todos os usuários.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É preciso desapego na hora de vender

É preciso desapego na hora de vender

O Tempo caderno: Imóvel & Construção

Quem sabe esta é a hora de trocar de imóvel? A família cresceu, apareceu uma boa oportunidade de negócio, o apartamento dos seus sonhos está sendo construído, seu FGTS já é suficiente para dar uma boa entrada para o financiamento. Tudo certo? Não sem antes ter a certeza de que conseguirá vender seu antigo imóvel.
Antes de partir para a compra de uma casa ou apartamento novos, é preciso colocar à venda o imóvel usado, pois, na maioria das vezes, é com este dinheiro que será quitada parte da dívida.
Entretanto, mesmo com o aquecimento do mercado imobiliário, escassez de opções e o aumento da procura, confirmada pela maioria dos especialistas do setor, é preciso um pouco de sorte e talento para que seu imóvel seja vendido dentro do prazo necessário para dar a entrada no novo negócio.
De acordo com a advogada e diretora da Céu-Lar Netimóveis, Daniela Magalhães, "os proprietários que não avaliarem corretamente seus imóveis terão grandes dificuldades para a venda."
Ela explica que é necessário ser realista e adequar o preço ao valor de mercado. "Avaliar um imóvel exige um certo trabalho e a melhor recomendação é buscar orientação de especialistas ou empresas capacitadas", confirma.
Um outro ponto que pode pesar contra uma negociação imobiliária é o apego emocional com relação à casa antiga. Além de atrasar a venda, este pode ser um fator para que o vendedor não queira arrastar o pé do valor do imóvel. Por isso, nessas horas é fundamental uma boa dose de frieza e desapego.
Achar que um imóvel vale mais do que as pessoas estão dispostas a pagar por ele é um grave erro. Mesmo que ele esteja bem localizado ou tenha uma boa distribuição interna, é preciso levar em conta alguns pormenores, como o tempo de construção do imóvel ou opções de lazer que o condomínio possa oferecer.
"O apego é muito recorrente em casos de heranças ou imóveis que tenham algum valor sentimental. É muito comum, nesses casos, os vendedores não aceitarem o valor apresentado pelas imobiliárias e recusarem todas as propostas recebidas. Mas, com o passar do tempo, se realmente estiverem precisando de vender, acabam cedendo", conta Daniela.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Para vender é preciso muito mais que atender bem

Em visitas freqüentes ao comércio tenho me deparado com as seguintes reclamações: “Atendemos tão bem e os clientes não compram”. O pior de tudo é observar que as pessoas dizem isto como se atender bem fosse algum diferencial.
Vamos acordar pessoal; Atender faz parte do processo e não há nada de extraordinário nisto. O diferencial está em encantar e prestar um excepcional atendimento. Essa história de se conformar porque deu bom dia, boa tarde ou boa noite e sorriu não cola mais. De nada adianta demonstrar simpatia e não atender as necessidades do cliente.

O cliente deseja mais do que um simples sorriso. O cliente quer ser surpreendido positivamente. Ele deseja que você se antecipe e proponha a solução mais adequada. Chega dessa história de atender passivamente. O cliente quer um consultor; alguém que o ajude e que entenda os seus desejos e necessidades.

Você está pronto para isso? Você realmente deseja fazer a diferença no atendimento? Ser excepcional dá trabalho, exige muita preparação e isso realmente faz a diferença no atendimento ao seu cliente. Enquanto isso a grande massa continua reclamando porque oferecem um atendimento “óbvio” e acima de tudo medíocre.

Portal de Administração

Venda-se antes do produto

Antes de tudo, você se vendeAntes de adquirirem seu produto ou serviço, as pessoas precisam comprar você. O que você fala, como fala, de que maneira se apresenta e, principalmente, como as faz sentir. Para os autores, vender é fazer o cliente ou prospect se sentir importante, confiante e tranqüilo. Para isso, você precisa investir em si mesmo, em sua “embalagem” – a aparência conta muito no mundo das vendas, pois ela fará você começar a vender antes mesmo de abrir a boca.

Ao falar com o prospect, o cuidado com a venda de sua imagem deve continuar. » Seja claro ao falar. Quanto mais simples, clara e segura for sua mensagem, mais você passará a imagem de um especialista. » Não fale para o cliente, e sim com ele. Comunique-se, dê espaço para o outro. » Conte histórias, mas coloque o cliente/prospect – e não você ou o que vende – no papel do herói. Lembre-se de que a idéia é fazê-lo se sentir bem.

Por Tom Coelho

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dicas para contornar e superar a objeção preço

1. Mostre que você compreende a preocupação do cliente, e, depois, contorne a objeção, sem desvalorizar a opinião desse;

2. Escute a objeção do cliente até o final e não o interrompa, isso valoriza a sua futura argumentação;

3. Se o cliente disser que está caro, justifique o motivo do preço mais alto, saia do assunto “preço” e foque nos benefícios do seu produto/serviço;

4. Valorize os aspectos intangíveis, tais como credibilidade, confiança, garantia, pós-venda, assistência técnica, status, grife e tudo aquilo que o cliente não pode pegar;

5. Nunca fale em preço antes do cliente perguntar, pois isso pode desvalorizar a sua argumentação;

6. Não ofereça todos os benefícios numa tacada só, guarde cartas na manga para o momento exato do fechamento;

7. Se você oferecer um desconto para fechar a venda, peça alguma coisa em troca e faça o cliente valorizar a sua concessão;

8. Ofereça algo que agregue valor para o cliente e cause um impacto positivo, por meio de brindes, cafezinho, bala para os filhos, etc. (quando você dá alguma coisa para alguém, moralmente esta pessoa se sente na obrigação de retribuir de alguma forma e inibe a possibilidade de uma futura barganha no preço);
9. Faça perguntas abertas para o cliente falar das suas necessidades, colete as informações e, depois, ofereça soluções personalizadas.

Por Ajs Consultoria